02 poemas de Felipe Sanna

(Paisagem de Inverno. Wassily Kandinsky)
ILUMINO
arrisco riscar o riso
em lábios lisos lambo gritos
doidos doídos
devassos delitos
no sótão soturno
do teu eu
lírico
desato desejos
liberto o vil libertino
seivo
sirvo
e ilumino
NÓ NA
GARGANTA
versos densos submersos
quartetos tercetos sonetos
pedras
pedradas
pauladas
farpadas palavras na alma
rimas brutas perdas
esfinges afrodites
na garganta
Sensacional !!!! Bravo !!!!
ResponderExcluirFelipe Sanna é um dos grandes talentos da nossa Literatura Contemporânea.
ResponderExcluirFelipe Sanna surpreende a cada verso!
ResponderExcluir