ENTREVISTA COM A ESCRITORA PALOMA FRANCA AMORIM - Por Gigio Ferreira.
Paloma Franca Amorim é autora do livro "Eu preferia ter perdido um olho" (Alameda Casa Editorial), dramaturga, compositora de samba e dá aula de teatro. Natural de Belém do Pará, nasceu em 06 de fevereiro de 1987, Paloma tem as próprias armas para construir sua jornada em um universo majoritariamente masculino. A violência, o abuso, o preconceito, o extermínio: Paloma coloca o dedo na ferida de temas reais por meio da escrita e da dramaturgia.
ENTREVISTA COM A ESCRITORA PALOMA FRANCA AMORIM - Por Gigio Ferreira.
Gigio Ferreira
pergunta: As palavras em cada parágrafo em suas crônicas parecem bailarinas
entusiasmadas. Quando a realidade não é elegante, o que faz você com as pedras
que ficam pelo caminho em cada texto?
Paloma Franca Amorim
responde: Primeiro, agradeço pela metáfora das bailarinas entusiasmadas,
ultimamente, por coincidência, ando pensando bastante na dança, nos sentidos que
a movimentação dos corpos pode engendrar, nos desvios que a quebra de ritmo e
de expectativa geram e que podem ser altamente revolucionários em tempos de
engessamento como os que temos vivido. Outro dia estava lendo sobre a Pina
Bausch, coreógrafa e encenadora alemã, gosto bastante do trabalho dela, e
pensei uma vez mais que as metodologias usadas em sua companhia, criadas a
partir de sua ruptura com as formas clássicas, também são gestos de escrita,
são tentativas inesgotáveis de transformação das relações humanas, do espaço,
da linguagem. Nesse sentido, me alegra pensar na ideia de dançar com as
palavras, ou minimamente tentar mergulhá-las em movimento. A pedra é justamente
o oposto disso, a imobilidade, a estagnação, entretanto, Drummond com muita sensibilidade
trouxe no poema uma pedra que recebe e irradia todo o caminho ao redor de si e
Vicente Cecim, autor da nossa terra, faz algo parecido, atribui um estado vivo
e metafísico aos rochedos, às britas. Acho que essa seria a resposta a sua
pergunta, meu desejo no texto, quando há uma pedra no meio do caminho, é fazer
essa pedra respirar.
Gigio Ferreira
pergunta: As regras equilibram o cansaço ou apenas aquilo o que você pensa? Por
quê?
Paloma Franca Amorim
responde: Eu lido bem com regras literárias, em geral. Escrevi
durante anos n'O Liberal e tinha balizas claras ali que determinavam o tamanho
do meu texto, então aprendi a fazer crônica dessa forma, fazendo, fazendo caber
minhas ideias no jornal. Antes disso já havia escrito para teatro, tem uma
estrutura também que é específica, a estrutura dramatúrgica. Ela eu também
aprendi na prática, lendo os modelos que nos passavam na Escola de Teatro
(ETDUFPA), de Shakespeare a Ariano Suassuna a Nazareno Tourinho a Maria Clara
Machado. O contato com a literatura, como leitora e estudante, foram muito
importantes para que eu aprendesse a funcionalidade das regras literárias, sem
fazer delas amarras, grilhões, algemas. São referências que eu sei que posso
subverter se for necessário. Agora, se estamos falando de regras sociais, creio
que minha postura é sempre crítica a certos pressupostos que me parecem servir
apenas para o controle de nossa capacidade de expressão e emancipação humana.
Não me refiro objetivamente ao campo histórico das leis, mas aos horizontes éticos
inscritos nele, completamente baseados em uma cultura patriarcal, heterocareta,
racista, meritocrático, onde os princípios da amizade e das alianças, via de
regra, refletem um interesse de fundo capitalista, seja no sentido do lucro
financeiro, seja no sentido do lucro simbólico, subjetivo.
Gigio Ferreira
pergunta: O lugar de fala consegue abarcar as alegorias ou os sujeitos como
indivíduos não conseguem atravessar os deuses em suas respectivas relações de
poder?
Paloma Franca Amorim
responde: Eu acredito e respeito o conceito lugar de fala, mas não acredito no
dispositivo lugar de fala, acredito em lugar de escuta, lugar de troca e, no
limite, lugar de falha, como preconizou a Bianca Gonçalves junto ao Ricardo
Aleixo , dois poetas de gerações distintas e que em sua distância etária
apoiam-se nessa empreitada que é ver a poesia negra respirar para além dos
muros da violência histórica. Para começar, lugar de fala é a constatação de
que todas as pessoas têm uma origem sociológica que faz delas menos ou mais
integradas ao sistema de trânsito de discurso, que eu particularmente entendo
como uma economia do discurso, já que o mundo das ideias também foi cooptado
pelas formas de mercado. Até esse ponto eu acho interessante, mas quando o
conceito se torna uma régua, um termômetro, para legislar entre negros e pobres
e demais categorias subalternizadas quem deve poder falar ou não sobre os temas
sociais e políticos, acho um desserviço, algo que em breve será superado como
interdição no campo do debate. Tenho a sensação de que sua durabilidade é curta
nesse sentido. Evidentemente que meu respeito é máximo às mulheres negras que
elaboraram a abordagem do Lugar de Fala nos Estados Unidos e, por conseguinte,
às mulheres negras que divulgaram sua tradução conceitual para o Brasil, mas
não posso me esquivar do fato de saber que o Brasil é enorme e o sudeste, de
onde surge a tradução, é uma pequena parcela regional que não pode servir de
diapasão nacional. Vejo nossa prática racial e de classe na Amazônia em uma
manifestação muito própria, indígena, cabocla, quilombola, ribeirinha, peles
claras e peles escuras em uma mesma família, uma miscigenação diferente daquela
percebida nos EUA e em certas localidades do sudeste. Para mim, a propagação
compulsória do lugar de fala, desvirtuado do que suas autoras e tradutoras
propuseram num primeiro momento, revela-se mais uma falta de critério
intencional para nos enquadrar numa perspectiva homogênea de povo brasileiro,
feito de silêncios e momentos para poder falar. Como houvesse um grande pai
indicando a hora de guardar a língua e a hora de deixá-la solta. Desconfio,
ainda, que essa interpretação que atribui um caráter proibitivo ao lugar de
fala tem um pernicioso fundo neoliberal, quase invisível e inodoro, assentado
com naturalidade em nossas estratégias de pensamento e ação.
Gigio Ferreira pergunta:
A beleza de um texto teórico está no inusitado da personificação do autor nas
respostas às questões ou está nas próprias perguntas que ele propõe e que ficam
historicamente sem imediatas respostas?
Paloma Franca Amorim
responde: Poxa, essa pergunta me parece uma boa resposta. Acho interessante
quando um ensaio manifesta a tinta da caneta de seu autor, fugindo àquele velho
lugar de neutralidade que nos foi ensinado como correto, a tal da terceira
pessoa distante, épica, com emoções controladas. Eu gosto de ler bastante o
Roland Barthes, semiólogo francês, ele tem um livrinho chamado "Fragmentos
de Um Discurso Amoroso" em que discorre sobre a ideia/imagem amor a partir
do livro de Goethe, "O Sofrimento do Jovem Werther", obra
prefigurativa do romantismo alemão publicada no final do século XVII. Barthes,
ali, transpira, suga, expele, sorri, chora, sem desviar da finalidade teórica.
Quem faz isso também é o Brecht, ainda que as tentativas contemporâneas de
observação dele sejam sempre num caminho de torná-lo um senhor sério desprovido
de fanfarronice. Vi uma foto de Benedito Nunes, uma vez, em uma revista, e
disse a minha mãe que era sua orientanda na época: esse homem parece ter uns
olhos de menino. E parecia mesmo. Benedito está morto e minha mãe também, mas
os olhos de menino continuam fixos, impressos em preto e branco, à superfície
da fotografia tirada em sua biblioteca, onde estive algumas vezes nas sessões
de orientação que ele marcava com minha mãe. Leio os textos teóricos de
Benedito sobre Guimarães Rosa, sobre Clarice, sobre Heidegger e consigo sentir
as tentativas, isso é, vacilos e acertos, em uma linguagem que foge à sisudez
técnica e filosófica. Afinal, como o pensador não seria, no fim das contas, um
sonhador? E por que haveria de deixar guardada essa fatia de sua personalidade
na hora de escrever um texto? Tem o livro da paraense Élida Lima sobre o Max
Martins, nosso poeta-padrinho do movimento modernista da região (se é que podemos
chamar nossa linguagem amazônica com a mesma nomenclatura do sudeste),
"Cartas ao Max". Puxa, a Élida escreve ali um apanhado de cartas,
bilhetes, recados de amor ao Max Martins, ela foi super criticada pelo afeitos
ao distanciamento canônico entre poetas e leitores, mas eu amei, amei e amo, e
releio de quando em quando o "Cartas ao Max", porque creio que ele é
uma resposta aos moldes do que Max desenhou em sua obra poemática. A Élida se
desvela, derrete, desliza, com muito apuro linguístico, a partir da Élida a
gente consegue ter um outro panorama, de fundo essencialmente teórico, do
material que Max nos deixou. Uma conversa entre vivos e mortos, esse tipo de
coisa que eu particularmente gosto muito. Também o Felipe Cruz, poeta e crítico
amazônida, nascido em Belém e criado em Macapá, produz uma crítica literária
das mais densas, eu leio as críticas do Felipe como me pusesse a escutar uma
música. Nesse sentido, Élida e Felipe, assim como Brecht e Barthes, me parecem
pôr em jogo ao leitor uma pergunta em aberto que deflagra de certo modo a
função social e histórica da crítica, revelar não a verdade, mas - qual munidos
de uns olhos de menino - o inacabado sonho.
Gigio Ferreira
pergunta: Por que a criança que há na gente erra na gramática e acerta na
poesia? Você acha que a linguagem é como os números?
Paloma Franca Amorim
responde: Isso tem total relação com a resposta anterior. Acho que a gente
despeja da casa muito rapidamente essa forma de olhar para o mundo que é
próprio da infância. Linguagem literária é, a meu ver, sim, como os números,
mas os números imaginários, aquela ordem da ciência matemática que a gente mal
estuda na escola e fica nisso mesmo, em aberto, tamanha a sua complexidade e a
exigência de um espírito livre à especulação. Se nos ensinassem realmente o
fundamento dos números imaginários nas escolas, teríamos talvez menos técnicos
em matemática industrial e mais escritores. Só que isso não ajuda em nada a
economia de um país. As crianças, por sua vez, estão pouco ligando pra questão,
por isso criam de acordo com seus processos linguísticos, em troca perene com a
realidade material e com seu imaginário, suas intuições, medos, alegrias,
desejos. Gramática vem por último em uma elaboração poética, infelizmente há
ainda aquela crítica que insiste em dizer o que é certo e o que é errado, o que
é linguagem formal e o que é linguagem incorreta. Isso para mim é de uma
estupidez sem tamanho. Preferem observar os erros ortográficos a tentar
enveredar-se pelo acontecimento do texto que leem.
Gigio Ferreira pergunta:
Os artistas são uma etnia cósmica? Por quê?
Paloma Franca Amorim
responde: Sei lá. Acho que não. Acho que não sei. A Maria Fernanda Batalha,
dramaturga e atriz de São Paulo, diz que vem de um lugar que não é a terra, e
que tem saudades de lá, diz que na infância ficou muito doente e queria voltar
para o seu planeta de origem. Aí ela fala isso e eu me lembro do Ariano
Suassuna no livro "Iniciação à Estética" explicando as ideias
platônicas, ele diz ali que a arte é um dispositivo de regresso ao plano das
ideias, o território platônico, como se a arte produzisse em seu observadores
uma saudade do lugar de onde todos nós viemos. Gosto disso, desse ponto, do
Suassuna falando de filosofia clássica envolvendo platonismo e saudade numa
mesma oração. Creio que a espécie humana às vezes esquece de seu maior bem e
diferencial do mundo animal: a razão, a possibilidade de trazer à linguagem
complexa da troca, da comunicação, as inomináveis emoções. Isso é um enorme
patrimônio que foi mercantilizado. Então, se uma criança até seus dez, onze
anos, está habituada a falar o que pensa, depois disso algo a impele ao código
adulto das aparências, tudo deve ser mediado por um princípio moral de fala e
comportamento. Mas está tudo lá, ainda, na cabeça, no corpo, as sensações ficam
recalcadas, em ebulição num poço de silêncios. Isso gera dores, gera em parte
os males psíquicos, os discursos muitas vezes desconexos que quando apurados em
um outro sistema linguístico, por exemplo a poesia, são vistos como
revolucionários.
Gigio Ferreira
pergunta: A literatura hodierna encontra-se numa trincheira? Quais são os
inimigos domésticos e os externos?
Paloma Franca Amorim
responde: Pelo contrário, a literatura hodierna, contemporânea, criou as
próprias paredes de mercado. Talvez por a todo custo tentar se defender da
amplitude das normas, da intransigência moral, da domesticação, acabou criando
um ambiente que se fortaleceu inóspito à crítica. Às vezes as artes
contemporâneas me parecem rugir contra toda e qualquer manifestação do passado
histórico, porque tem certo medo de cair novamente nas estruturas normativas do
que já foi superado. Não acho bom, acho que esse terror das formas anteriores
cria uma necessidade de ineditismo que se atém à busca do fenômeno da novidade
sem a fundamental ação de torcer o pescoço para trás, para o que nos formou, o
que nos fez ocupar os espaços que ocupamos hoje.
Gigio Ferreira
pergunta: Na sua opinião a palavra é um corpo? Por quê?
Paloma Franca Amorim
responde: Porque está invariavelmente preenchida de significados.
Gigio Ferreira
pergunta: o ANTI exila ou é apenas uma honrosa saída? Por quê? Paloma Franca
Amorim responde: Acho que eu já fui bastante Anti- coisas, anti-estéticas, hoje
só sou anti-capitalista e antirracista mesmo. A negação na arte, quando
apresentada de uma maneira autoritária, não me parece colaborar com o
pensamento sobre estética, sobre as formas, sobre os recursos linguísticos
usados ou em desuso. Não sou anti, sou sempre a favor da criação e do novo,
mesmo que muitas vezes não goste ou discorde de seus aspectos.
Gigio Ferreira
pergunta: As suas gavetas são melancólicas? Ou tudo que te entristece acaba
virando um arquivo com chaves e segredos de fim de semana? Paloma Franca Amorim
responde: Acho que há melancolias que podem ser partilhadas e melancolias que
não quero partilhar. Mas é inegável que esse espírito aparece bastante nos meus
textos, tanto ficcionais quanto os teóricos. Às vezes estou mais pra fora da
concha, mas na maioria do tempo tenho uma postura bem introspectiva, brinco que
vou virar um gás e sair voando qualquer dia. Tem algo na tristeza que se move
em mim como pulsão de vida, o lado ruim é que ninguém quer ser triste o tempo
todo, então isso me faz algum mal que eu tento negociar fazendo exercícios,
lendo, distraindo a cabeça, amando, trocando, fazendo política, construindo
ideias, lavando uma louça. Falo isso porque não se trata de depressão,
necessariamente, mas de um estado mais saturnino que me toma e me provoca
alguma inspiração. De certo modo eu gostaria de poder criar de outros jeitos,
tenho tentado me afastar desse método que me aconteceu e que durante muitos
anos eu pensei ser um traço de personalidade, algo intrínseco a mim e a
escritora que eu me tornei. Hoje me percebo um pouco mais distanciada das
coisas que escrevo, me percebo um pouco menos visceral, e prefiro, gosto mais,
esteticamente e emocionalmente acho melhor. Acho que o que eu fiz durante
muitos anos foi construir um diário literário de juventude que toda
quarta-feira era publicado no jornal, aí virou livro, muito eu deixei de mim
naquele espaço, muito eu expus, muito eu fiz sem saber que estava fazendo,
agora tendo a ser mais cuidadosa com a escolha dos assuntos e seus
desdobramentos formais.
Gigio Ferreira
pergunta: Algum livro já te decepcionou? Por quê?
Paloma Franca Amorim
responde: Sim, muitos. Por vários motivos, penso em alguns aqui: porque as
pessoas falaram de mais com muita empolgação sobre o título fazendo com que eu
passasse a ter uma expectativa maior do que deveria, porque a capa era muito
mais charmosa do que o conteúdo, porque descobri mais pra frente, depois da
leitura, que o autor era fascista, ou racista, ou homofóbico...
Gigio Ferreira
pergunta: O sagrado é a metade pelo lado de dentro ou é a imagem pelo lado de
fora?
Paloma Franca Amorim
responde: Acho que os dois. Minha visão de sagrado é bastante profana. Pensando
em imagem, lembro de Nossa Senhora de Nazaré e a iconolatria católica: se por
um lado sou crítica desses elementos imagéticos na história que escravizaram
terrivelmente milhares de mentalidades e corpos, por outro lado vejo se erigir
em Belém, no Círio, uma profanação dessa iconolatria, vejo a gente tratando a
imagem de Nossa Senhora pelo apelido carinhoso Nazica, vejo gula, luxúria,
vaidade, coletividade nas ruas, vejo os pecados e a política como parte
decisiva da relação com a santa milagreira que é entidade e também é mulher,
mulher dos rios, mãe d'água. Essa mistura de significados eu acho incrível,
acho que é por onde eu consigo dar conta desse trânsito do sagrado entre o lado
de dentro e o de fora.
Gigio Ferreira
pergunta: Educação e Cultura podem conviver num mesmo prédio? Por quê?
Paloma Franca Amorim
responde: Acho que devem conviver e ao mesmo tempo devem possuir autonomia, sem
que uma pasta torne a outra subserviente. O que vejo das políticas públicas de
cultura no país, já faz tempo, é sempre um sombreado de utilitarismo, uma
estrutura de editais que causa desigualdades irreparáveis entre grupos e artistas,
vejo o Estado se isentar da responsabilidade de pensar a produção cultural como
um braço político tão importante como, por exemplo, a economia. Nesse sentido,
sobre Educação nem se fala. Estamos fadados ao velho modelo tecnocrata que
pouco leva em consideração as singularidades regionais e a função da educação
para além dos muros da escola e para além da capacitação de força de trabalho
no capitalismo. Isso é muito triste, piorou com o governo Bolsonaro mas já não
estava bom nos governos anteriores.
Gigio Ferreira
pergunta: O que você achou dessa entrevista ao Jornal Crescendo em parceria com
a Revista Variações?
Paloma Franca Amorim
responde: Achei muito bom poder conversar. Desejo vida longa ao projeto.
Gigio Ferreira nasceu no dia 22 de junho de 1967, em Belém do Pará. Cursou Letras. Sua estreia se deu com a publicação da dramaturgia infantojuvenil, O gringo da Matinta (2014), em parceria com a escritora Miriam Daher, pela Editora Giostri-SP. Com exceção do livro O Palhaço de Arame Farpado (2016), poesia, pela Editora Penalux, as suas oito obras publicadas, foram pela Editora Giostri. Atualmente possui dezoito livros inéditos aguardando publicação.
Que dizer da leitura da entrevista? Uma delícia do começo ao fim. Ando com tanta vontade de comer um gostoso caruru que, ao final da leitura, foi a imagem que me veio. Adoro !
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