O mal que me cria - Gustavo Barbosa
O mal que me cria
Dia 25 de junho de
2023 / 02:00 Am
Animal cruel, vil e ensandecido, o que ti cegas? Como pode
não ver o sangue que escorre da carne de tua prole? Foste tu, talvez,
corrompida pela malicia dos que te cercam ou quem sabe esta forma, esta face e
estas palavras que tu proferes são a tua verdadeira essência? Caos, dor e angustia,
é o que tu lanças e praguejas usando um sorriso, és vil e cruel seja sorrindo
ou de olhos lagrimejados. Cospe então, escarra nos teus..., Mas preste bastante
atenção, aqui não ti faço uma ameaça, muito pelo contrário, apenas quero
lembrar do karma, da lei da natureza, das ações do tempo oras chames do que
quiser e como bens entender, lembra ti que a semente que plantamos não ira
tardar de dar seus frutos e mais uma vez lhe digo não é ameaça mas sim a
verdade que qualquer um pode ver que pelo caminhos que tu tomas, eu sei que,
teu fruto será amargo, tão amargos que não saberes nem descrever o que sentes.
Eu sei, não sou um favo de mel, no entanto daqui de onde tu me deixaste sem
nada, da mesma terra seca e desmatada onde tu me largaste eu serei grato, sim
estou grato, pois eu vejo que a vida aqui pode ser bela e mesmo que me custe
uma vida de trabalho árduo eu farei meus campos florescerem, seguirei no
caminho contrário que tu esperas que eu vá, terei bondade, serei afeto,
colherei doces frutos e esta terra desolada terá vida e florescerá. Ainda irei
te sorrir ao ver na rua e não guardarei rancor, pois para mim nem saberei quem
tu és.
Meu nome é Gustavo, tenho 23 anos e sou natural de Belém do Pará, formado em Serviço Social, gosto de pensar e inventar histórias mas dificilmente escrevo, prefiro que o vento leve as minhas palavras.
Meu nome é Gustavo Barbosa, tenho 23 anos e sou natural de Belém do Pará, formado em Serviço Social, gosto de pensar e inventar histórias mas dificilmente escrevo, prefiro que o vento leve as minhas palavras.
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Edição de Marcos Samuel Costa
2023
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