UM SONETO DE DEYVID PELISSON
Deyvid Pelisson.
Cemitério de medos
Em uma noite nublada, toda enluarada
Em um cemitério, onde a vida termina
Os monstros surgem, com passos silenciosos
E os mortos se levantam, com olhos vidrados
As lápides tombam, as cruzes se inclinam
E os fantasmas dançam, ao luar que brilha
Os monstros rugem, com vozes que ecoam
E a noite se torna, um reino de terror e dor
Mas em meio ao medo, há um estranho fascínio
Pela noite sombria, e pelos monstros que a habitam
Eles são criaturas, de uma noite sem fim
E nós somos atraídos, por seu mistério e seu horror
Deyvid Pelisson nasceu em Londrina (Paraná). É ator, modelo, escritor, poeta, estilista e teólogo. Pós-graduado em comunicação e produção de moda, perfumaria e neuropsicologia.
Variações: revista de literatura contemporânea
XIII Edição - vidas fantasmas: poéticas assombrológicas
Edição de Bruno Pacífico, 2025.
Edição de Bruno Pacífico, 2025.
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