5 haiqueers de Guilherme Aniceto
A eles, as estatísticas.
A nós, dinamites.
Ícaro e Eros se beijam
— Que possam voar.
*
Se é tudo armário no mundo
Em que a gente mora.
*
— Entre sorvetes e bocas,
Línguas de rapazes.
Guarda, grilado, um segredo
— Querem corrigi-lo.
Em 1991, Guilherme Aniceto nasce em Itajubá, sul de Minas Gerais. Publica poemas em diversas antologias, desde 2013. Em 2015, publica seu primeiro livro de poemas (“Nós Líricos”, Editora LiteraCidade). Em 2017, começa a colaborar para a Revista Subjetiva (medium.com/revista-subjetiva) e publica seu segundo livro de poemas (“Guerra”, Editora Penalux). Em 2020, publica seu primeiro livro misto, de poemas, contos e crônicas, em coautoria (“Aglomerados”, Qualis Editora). Em 2021, começa a colaborar para o Portal de poesia contemporânea “Fazia Poesia” (faziapoesia.com.br) e publica seu terceiro livro de poemas (“30 poemas para o orgulho – e um para depois”, s/ editora). Com previsão de publicação no segundo semestre do seu próximo livro intitulado "Haiqueer".
Variações: revista de literatura contemporânea
Impressionante a releitura dos Haicais tradicionais em HaiQueers como foi feito pelo escritor. Ele consegue transformar a temática bucólica dos Haicais clássicos numa temática totalmente contemporânea e crua dos tempos modernos, alternando a crueza com a fantasia, com a sinestesia de espaços e sentimentos, com a narração imaginativa em Plot Twist e com a ironia. O bucolismo é substituído pelo fervor das palavras, senão em sua mistura delicada e incrivelmente bem trabalhada, em sua ideia. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Alê! Fico feliz que esses meus haiqueers tenham ecoado por aí. Abraço!
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